Pensei que poderia carregar em uma bolsa de viagem um pouco de tudo que sou. Pequenas amostras do que gosto, do que acho precisar, do que estou acostumada e do que penso que poderia necessitar. Talvez tenha sobrecarregado sobremaneira a ponto de nao mais caber coisas novas, o acaso, surpresas e as experiências a adquirir. Ao voltar, a vontade é de deixar tudo para trás. Trazer apenas um farnel com muito espaço por preencher. Deixar o peso na estrada e ficar com as mãos e ombros e mente e coracao livres para abraçar o novo. O que realmente é necessário carregar nao requer malas, mas leva-se no peito, na alma e no caráter. Boa viagem para quem volta.
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