Escreveu versos soltos sobre a minha barriga. Leu-os em voz
alta, deixando-me o queixo caído e os olhos entorpecidos...
Por vezes, me tirava para dançar e a música era somente instrumental.
Nosso diálogo encaixava-se como uma luva na melodia...
Como cúmplices, apenas as taças de vinho. Não só
testemunhavam tudo, como ainda colocavam mais lenha na fogueira...
Vestidos somente de avental, preparamos o cardápio inocente.
O barulho da chuva acalentava o sono daqueles que, saciados, só desejavam agora
sonhar com os anjos...
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